Breve “histórinha” na Rota Romântica

Toda a reflexão se passou a partir do seguinte cenário:

“ Porto Alegre 38 graus ... calor insuportável ao longo de uma semana de dias quentes, abafados e de muito trabalho que culminava com um compromisso na Serra Gaúcha.
Já no trânsito, entre alguns comentários, o motorista me perguntou a respeito do trajeto preferido para aquele dia de subida em direção aos encantos da região serrana ... Não hesitei !!!
Fui clara e decidida quando respondi: Rota Romântica!
(Afinal, eu queria inspiração, ar fresco o mais rápido possível, boa estrada, tranqüilidade, algumas fotos para ilustrar um artigo sobre belas estradas e também ansiava por momentos de relaxamento para encarar a seqüência do dia...)”

Aqui começa a questão propriamente dita ... quão fácil, automática e próxima pode ser a solução para quem escolhe se dar momentos de prazer e relaxamento mesmo envolvido em rotinas profissionais ou pessoais intensas.

Vivemos num estado de facilidade para buscar qualidade de vida e paz de espírito, só basta em primeiro lugar querer, e, depois, olhar ao redor (ou, um pouquinho “ali”, “adiante de si”) para sair da rotina que consome e desgasta. Privilegiado é o gaúcho!!!

Para exemplo disso está minha experiência de ter desfrutado (durante um dia desgastante de trabalho) momentos de prazer, beleza e recarga energética enquanto apenas me dirigia ao delicioso frenesi turístico de Canela e Gramado (distante da capital apenas uns cento e poucos quilômetros).
Enquanto me deslocava (e parava ... pois o, já citado, motorista teve que fazer vários “Pit-stops” em função de meus pequenos “deslumbres momentâneos” e das muitas “vistas” que me vi obrigada a registrar) deixei-me passar por vilarejos harmonizados ao visual campestre, serrano e bucólico, cruzei por trevos, rotatórias e entroncamentos floridos e cuidados como um jardim particular, assim como por municípios organizados e mobilizados em impressionar o indivíduo “en passant”, apreciei paisagens de perder o fôlego, vias sinalizadas e limpas ... restaurantes e paradouros com intermináveis indicações de café colonial e comida típica ... e, como se não fosse o suficiente, para completar minhas boas sensações, tudo vinha embalado por uma brisa fresca e extasiante que faz o viajante não querer mais que a “viagem” acabe!

É verdade ... para viajar no Rio Grande do Sul não se precisa muito ... tudo é uma questão de saber olhar e valorizar uma subida ao “espaço serrano”, uma paradinha no “duplo litoral”, uma escapadinha até a “ extensão fronteiriça”, ou ainda, uma rápida descida ao “paraíso dos campos do sul”!

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